sexta-feira, 29 de abril de 2011
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, em entrevista coletiva em Brasília, a ampliação da população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde. A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).
A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. “Estamos incluindo três grupos importantes na campanha e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procurem os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro Padilha.A nova estratégia foi apresentada à imprensa pelo Secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que detalhou que a ampliação do público da campanha foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.
As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos – idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.
“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.
VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.
Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.
Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.
Quem será vacinadoToda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.
CONJUNTIVITE - MUITOS CASOS
A conjuntivite é uma infecção da conjuntiva, membrana que reveste a região branca dos olhos. Ela confere vermelhidão, ardência, lacrijamento e secreções em um ou nos dois olhos e pode comprometer, também, a córnea e a pálpebra.
Pode ser causada por alergia, contato com substâncias químicas ou pela infestação de vírus ou bactérias. Nestes dois últimos casos, ela é contagiosa.
Assim, no caso de infecção por estes microorganismos, a pessoa acometida deverá tomar certos cuidados para evitar complicações e, também, algumas medidas, a fim de evitar a contaminação de outras pessoas :
- Não coçar os olhos;
- Fazer compressas de água fria, para diminuir o desconforto;
- Limpar os olhos com delicadeza;
- Para limpeza, utilizar gaze úmida, com água morna ou soro fisiológico a 0,9%. O uso de água boricada não deve ser considerado, visto que pode causar reações alérgicas;
- Como, ao acordar, os olhos podem se apresentar “colados”, o ideal é usar compressas sobre os olhos fechados até o amolecimento da secreção;
- Sempre lavar as mãos, principalmente após entrar em contato com a região ocular;
- Não tomar banho de piscina ou mar;
- Preferir lenços e toalhas de papel;
- Caso use travesseiro, fazer uso exclusivo dele;
- Trocar as roupas de cama todos os dias, não se esquecendo da fronha;
- Caso tenha companheiro (a), os dois devem dormir em locais separados, a fim de evitar a contaminação deste;
- Não compartilhar óculos, lentes de contato, maquiagem, etc;
- Desconfortos ao contato com a luz? Usar óculos escuros aliviam o quadro;
- Usar seu próprio (e exclusivo) sabonete;
- Não encostar o frasco do colírio nos olhos;
- Não usar lentes de contato até que seja curado;
- Ingerir mais alimentos ricos em vitamina C, para reforçar o sistema imune;
- Secreção amarelada é uma característica da conjuntivite bacteriana, podendo ser necessário o uso de colírio com antibióticos.
*Devido à grande capacidade de contaminação de outras pessoas e a necessidade de repouso, o afastamento das atividades por aproximadamente uma semana pode ser necessário.
**Aos sinais dos primeiros sintomas, a visita a um médico oftalmologista é essencial. O uso de qualquer remédio ou mesmo determinadas ações devem ser feitas sob a orientação deste, a fim de evitar problemas como a seleção artificial dos patógenos, consequência da má administração de antibióticos.
Pode ser causada por alergia, contato com substâncias químicas ou pela infestação de vírus ou bactérias. Nestes dois últimos casos, ela é contagiosa.
Assim, no caso de infecção por estes microorganismos, a pessoa acometida deverá tomar certos cuidados para evitar complicações e, também, algumas medidas, a fim de evitar a contaminação de outras pessoas :
- Não coçar os olhos;
- Fazer compressas de água fria, para diminuir o desconforto;
- Limpar os olhos com delicadeza;
- Para limpeza, utilizar gaze úmida, com água morna ou soro fisiológico a 0,9%. O uso de água boricada não deve ser considerado, visto que pode causar reações alérgicas;
- Como, ao acordar, os olhos podem se apresentar “colados”, o ideal é usar compressas sobre os olhos fechados até o amolecimento da secreção;
- Sempre lavar as mãos, principalmente após entrar em contato com a região ocular;
- Não tomar banho de piscina ou mar;
- Preferir lenços e toalhas de papel;
- Caso use travesseiro, fazer uso exclusivo dele;
- Trocar as roupas de cama todos os dias, não se esquecendo da fronha;
- Caso tenha companheiro (a), os dois devem dormir em locais separados, a fim de evitar a contaminação deste;
- Não compartilhar óculos, lentes de contato, maquiagem, etc;
- Desconfortos ao contato com a luz? Usar óculos escuros aliviam o quadro;
- Usar seu próprio (e exclusivo) sabonete;
- Não encostar o frasco do colírio nos olhos;
- Não usar lentes de contato até que seja curado;
- Ingerir mais alimentos ricos em vitamina C, para reforçar o sistema imune;
- Secreção amarelada é uma característica da conjuntivite bacteriana, podendo ser necessário o uso de colírio com antibióticos.
**Aos sinais dos primeiros sintomas, a visita a um médico oftalmologista é essencial. O uso de qualquer remédio ou mesmo determinadas ações devem ser feitas sob a orientação deste, a fim de evitar problemas como a seleção artificial dos patógenos, consequência da má administração de antibióticos.
Por Mariana Araguaia
quarta-feira, 6 de abril de 2011
DENGUE É PREOCUPAÇAO PARA 2012
A chegada do vírus tipo 4 da dengue deixou as autoridades do Rio de Janeiro com o alerta ligado. Com 18 mortes confirmadas no Estado, há o temor de a doença ganhar fôlego com o novo sorotipo, já que a população não tem proteção ao vírus.
Ontem, o prefeito Eduardo Paes indicou que o futuro deverá ser ainda pior se não houver cooperação entre todos. “ O que se aponta, infelizmente, é que o ano que bem deve ser um ano de maiores complicações. Vamos nos mobilizar mais ainda, cobrar o ano inteiro”, comentou Paes, que pediu a ajuda da população.
“Não dá para a prefeitura, não há gente nem condições de saber onde está cada pocinha de água que há na cidade”, disse. Já o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, não descartou a possibilidade de uma epidemia no próximo verão.
Por isso, foi antecipada para maio a campanha Rio Contra a Dengue 2012. “É uma doença tropical. Não posso dizer que sim, nem que não”, disse Sérgio Côrtes.
Painel de Acompanhamento da Dengue é a nova ferramenta no combate à doença |
Qua, 16 de Março de 2011 19:06 |
A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) acaba de adotar uma nova ferramenta para agilizar a tomada de decisões para minimizar os riscos de epidemia de dengue no Estado, o Painel de Acompanhamento da Dengue. O sistema disponibiliza informações como o número de casos notificados, taxa de incidência da doença, óbitos confirmados, circulação vetorial e o tipo viral em cada município. Os dados são colhidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e também dos registros de atendimentos realizados pelas UPAs 24h em todo Estado. O método utilizado para recolher as informações é o Business Intelligence (BI). Essa é primeira vez que o Governo do Estado do Rio usa um sistema de inteligência como esse para aprimorar a gestão. Esta e outras medidas adotadas pela Sesdec no combate à dengue foram anunciadas nesta quarta-feira, 16 de março, pela subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto, durante a reunião do Grupo de Trabalho da Dengue, feita semanalmente no Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC). - O painel ficará exposto 24 horas por dia em um telão no DGDEC, que reúne todos os gestores da Sesdec envolvidos em tomada de decisões relacionadas à dengue. Com base nestes dados, atualizados de forma rápida e precisa, serão feitas mobilizações nos municípios que sinalizarem algum tipo de aumento no número de notificações – explicou a subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto. Em apoio aos municípios, a Sesdec adota ações de combate à dengue em duas frentes: a de assistência ao paciente e de mobilização social. Na área de assistência, foram criados Centros de Referência para Atendimento da Dengue. As unidades são climatizadas e lá os pacientes com sintomas da doença passam por consulta e, se necessário, recebem hidratação venosa. Também estão sendo capacitados técnicos que atuam no controle do vetor, além de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, no momento em que eles estão atendendo os pacientes. - O Estado e os municípios trabalham de forma estratégica oferecendo a assistência necessária aos pacientes, mas a participação da população no sentindo de evitar a proliferação dos focos do mosquito da dengue é imprescindível para a diminuição no número de pessoas contaminadas, uma vez que grande parte do foco do Aedes aegypti localiza-se nas casas – explicou a subsecretária. Além dessas ações, militares do Corpo de Bombeiros e agentes da saúde devem realizar cinco milhões de visitas a prédios públicos e residências, em busca de focos do mosquito, em 26 municípios. Há também o projeto Rio Contra Dengue nas UPPs, iniciado em 29/12, que já capacitou cerca de 700 crianças e adolescentes moradoras de comunidades no combate aos focos do mosquito da dengue. Há também o Projeto Rio Contra Dengue nas Escolas, que começou em abril de 2010 e passou por 46 escolas, chegando a 3.389 alunos multiplicadores. Para 2011, a previsão é atender 200 escolas da rede estadual, municipal e privada, formando 20 mil multiplicadores, até o final do ano. |